Hoje quem dá o ar da graça e minha queria amiga Barbara do In Death.
E o livro é Amelia
Sim, pessoas queridas, eu tive um surto de masoquismo e resolvi resenhar… Amélia. silêncio traumático no ambiente, terror no ar
OK, você que chegou agora ou que nunca leu um DP na vida deve estar se perguntando do que diabos eu estou falando, certo?
Afinal de contas, o que poderia ter de tão ruim e terrível num delicado, fofinho e lindinho romance de banca?!
Beem… para você entender isso melhor, precisa conhecer algumas das características de um DP clássico.
Primeira: 99% dos mocinhos da DP são malucos.
Segunda: Desses, 75% pensam que as mulheres são a encarnação do Mal.
Terceira: 100% dos mocinhos dela, mesmo os 1% não malucos, em algum momento do desenvolver da estória terão atitudes tão insanas, doidas, sem noção e/ou qualquer adjetivo do estilo, que farão você se perguntar se eles não são, na verdade, o vilão da estória toda.
Quarta: 90% das mocinhas dela têm baixa autoestima, problemas de timidez aguda ou algum outro problema do gênero.
Quinta: 100% das mocinhas dela merecem uns bons puxões-de-orelha por serem tão boazinhas, legaizinhas e mais um monte de “inhas” irritantes.
E, sexta e mais importante de todas: Você sempre, sempre, absoluta e imutavelmente, sempre terminará um livro da DP xingando-a por algum motivo. Seja porque você odiou o livro inteirinho ou porque você queria odiar o livro inteirinho e no final acabou foi gostando. Sim, isso mesmo, DP causa esses surtos de insanidade em qualquer um que vá lê-la.
Bom, agora que vocês já conhecem as características básicas de um DP, podem dar uma olhada aqui e saber um pouco sobre o que eu já falei dos livros dela.
Agora… o livro de hoje, Amélia pausa novamente para o clima de terror é um absoluto, inegável e completo absurdo.
Quem já leu ao menos três DPs clássicos e não leu Amélia ainda, deve fazer o seguinte.
Pegue todas as características irritantes, frustrantes, loucas e absurdas que a DP já colocou nos mocinhos dela.
Junte todas elas em uma cumbuca, misture tudo, leve ao triturador e acrescente um bom punhado de maldade, falta de censo crítico, imbecilidade e “estilo ogro de ser” (como disse a Tonks).
Aí dá mais ou menos o King.
Sério, de todas as criaturas horríveis, podres, malvadas, ruins-de-dar-medo-em-vilã-das-oito que eu já vi, o King é o pior.
Se quando a DP escreveu Doce Desejo e Inferno de Desejo ela devia estar ligeiramente bêbada, quando ela escreveu Amélia ela devia estar de TPM, DPL, cheinha de dívidas, revoltada com a vida, tendo derramado café no livro favorito e deixado cair no chão o último chocolate da caixa.
Sério, aquilo não é uma pessoa, é um monstro de desenho animado disfarçado de gente.
Criatura terrível, terrível.
Amélia foi o primeiro romance histórico que eu li, então não é de admirar que eu tenha ficado séculos com trauma do gênero.
Não dá para eu dizer “eu não gostei” desse livro, porque isso seria a declaração mais incompleta do século.
Amélia me causa arrepios de terror só de lembrar do tudo-de-terrível-malvado-e-ruim (versão DP do tudo-de-bom-gosto-e-hot da Carol).
A Amélia me deu nos nervos em boa parte da leitura, mesmo eu sabendo o motivo dela agir tão mosca morta. Certo, eu confesso que eu gostei do que ela fez depois da desgraça, mas mesmo assim não apaga todo o começo da estória dos dois.
E por isso que eu até hoje não entendo o que levou aquela bocó a perdoar aquela anta sem coração, que é o King.
Enfim, se você, como eu, está meio surtado e precisando ver que seu momento ruim não é o pior do mundo todo, pegue Amélia e vá ler. Você verá que o que está ruim, sempre pode ficar pior. rs
Até onde eu sei, não foi publicado no Brasil, mas existe uma tradução muito boa feita por um grupo de fãs.
Barbara – Blog On Death twitter @Barbara_Sant
Capa, ficha técnica, sinopse:
Amelia
Amelia – 1993
Amelia, independente e obstinada, com sua vida limitada pela raiva de seu pai. Ele estava determinado que ela iria se casar e entrar para família Cullhane. Mas foi o olhar feroz de King que assombrou sua mente. King a queria, mas não confiava nela. E Amélia sabia que a única coisa que ela não podia negar era a incontrolável necessidade dentro dela, que só poderia ser aliviada pelo abraço selvagem de King.
O especial Diana Palmer continua amanhã.
Rosana
O nome desse livro é bastante sugestivo, adoro as Amélias da Tia Palmeirão!
Queria muito ler esse livro!
Adoro o jeito da Bá escrever, gente ela me faz rir muito, kkkkk
Quantos dados estatísticos! kkkkkkkkkkk Pessoa masoquista mesmo!! Como que vai ler um troço sabendo que vai odiar, querer matar alguém? Fiquei com medo, muito medo mesmo, desse livro. Vou passar do outro lado da rua no dia que ele chegar às bancas, hsaushuashauhsa.
Bjs.
Não sabia da existência desse livro…
hahahaha Amélia era uma bobona que devia levar umas porradas! hauhauaha
Bjuss
Está aí um livro da DP que não li ainda…. mas já ouvi muito falar. Um dia chego nele, hehe!!!
Fujo de históricos e fujo do King. Amélia era mulher de verdade? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.
Bjs!