SISSI – EGO – 20 ANOS + JOVEM
Filmes estrangeiros são o tema das resenhas nesta semana. Estas três comédias românticas não podem faltar em sua cinemateca.
Qualquer filme feito fora do Brasil, é estrangeiro, mas usualmente chamamos ” filme estrangeiro”, aqueles gravados e produzidos fora do circuito hollywoodiano.
O cenário pode parecer desconhecido no começo, cidades quase em ruínas podem passar uma imagem de filme de dar sono. Mas o cinema estrangeiro vem ganhando seu espaço fora do círculo de seu público fiel e vem deixando de lado o estigma de filme intelectual.
Sissi
O filme austríaco é uma biografia , gravado em 1955, com direção de Ernst Marischka.
Sua avó com certeza viu, e passou a sua mãe como um belo exemplo de princesa encantada, que realmente viveu um lindo conto de fadas.
Dividido em três partes, a trama conta a história da jovem princesa Isabel da Baviera (Romy Schneider), de dezesseis anos, conhecida como a encantadora Sissi. Por sua incrível beleza conquistou a afeição do então jovem imperador Francisco José I (Karlheinz Böhm), seu primo-irmão e que foi noivo de sua irmã. A irreverente Sissi é capaz de quebrar todos os protocolos da nobreza europeia de forma a conquistar aqueles a sua volta.
Romy Schneider, que ficou mundialmente conhecida pelo papel da imperatriz, recebeu mais tarde outros convites importantes, mas recusou continuar a viver jovens princesas inocentes, e partiu para filmes mais adultos, escandalizando seus fãs em 1958 ao participar do filme Senhoritas de Uniforme, história de lesbianismo num colégio feminino.
Em Sissi (1955) , Sissi seu destino (1956) e Sissi a Imperatriz (1957) a personagem de Romy tem dificuldades em se adaptar à estrita etiqueta da corte dos Hamburgo e seu casamento com Frans encontrará a oposição da exigente mãe do imperador, a arquiduquesa Sofia, que desprezava a sua informalidade.
Ernst Marischka, diretor dos três filmes, produziu uma trama romântica onde a origem humilde de Sissi a idealiza como uma esposa amorosa, com alguns problemas, mas feliz.
Diferente da história real, a imperatriz não era uma mulher feliz no casamento, nem saudável. Era anoréxica, obcecada com o peso. Seu final também não fora um dos mais felizes. Assassinada por um anarquista italiano, Sissi foi abordada e golpeada com um fino estilete em seu coração.
O filme ganhou uma nova adaptação em forma de série em 2009. E conta com a cativante atuação da atriz Cristiana Capotondi, no papel imortalizado por Romy Schneider.
Filmada em belíssimos palácios e locações históricas na Áustria, essa nova versão não chegou a ser lançada no Brasil, para a infelicidade de todos.
Nota: 5
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EGO
Ego é um filme sueco, de 2013, dirigido por Lisa James-Larsson
Ao sofrer um acidente que o faz perder a visão, Sebastian (Martin Wallström) é obrigado desligar-se de sua antiga vida perfeita, recheada de festas luxuosas, bebidas, mulheres deslumbrantes, porém fáceis, para viver dependendo de alguém sempre pronto a atender suas necessidades diárias.
Sebb sente-se inútil e irritado com a vida, com os pais, com o violão, sua maior e mais sincera paixão e que não enxerga para tocar. Tem só uma coisa em mente, quer sua vida de volta.
Ele nunca desafiou a si mesmo, seja por seu sonho de uma carreira musical, ou amor verdadeiro.
Quando está no seu melhor em sua vida superficial, tudo se apaga, literalmente. Um mundo inteiro se fecha. Ao ver a vida em preto, ele encontra Mia (Mylaine Hedreul), uma assistente pessoal que o desafia a extrair o melhor de si, só de ouvir a sua voz, sentir sua pele, e assim o fazendo sentir-se menos impotente e vulnerável.
Quem nunca deu importância as aparências, a vaidade, mais do que qualquer outra coisa, que atire a primeira pedra. Até claro, perceber o quão superficial está sendo. O filme suíço mostra exatamente isso.
É um romance na medida certa, sem um diálogo piegas .
Ego é o primeiro longa metragem dirigido e escrito pela diretora Lisa James-Larsson. A língua sueca é quase impossível de se entender, mas tratando-se de um romance contemporâneo, o inglês é bastante citado.
Nota: 3
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20 Anos + Jovem
20 anos + jovem (20 ans d’écart – 2013) é uma comédia romântica, francesa, com direção de David Moreau, e distribuição Paris filmes
Alice (Virginie Efira) tem 38 anos. Ela é linda, ambiciosa e trabalha em uma das mais importantes revistas de Paris. Mas não entende como algumas mulheres se expõem tão descaradamente no seu ambiente de trabalho. Ignora totalmente a existência de sua vida pessoal, o amor não tem espaço em sua vida.
Em suma, tem tudo para se tornar a próxima editora da revista “Rebelde”, exceto por sua imagem exageradamente formal. Ameaçada e chateada, acaba se metendo em uma história cheia de mentiras, quando o jovem e encantador Balthazar (Pierre Niney),um universitário de 20 anos, cruza seu caminho.
Ele a vê como a mulher mais bela com que já teve o privilégio de falar. E no fundo, sonha em ter uma chance com ela. Tentará de tudo para que ela o ache digno de sua atenção. Até parecer um tolo, criando caminhos românticos que ao invés de conquistá-la,rouba ainda mais seu coração inexperiente.
Já Alice, o vê como uma saída para mostrar a todos o quão espontânea e apaixonada pode ser. Sim, ela pode andar de moto, ficar aos “pegas” com um garoto 20 anos mais jovem, usar roupas curtas, balançar o cabelo e distribuir enormes e bem humorados sorrisos! Porém, o que Alice ainda não sabe é que brincar com amor, pode se tornar algo perigoso, você pode até mesmo se apaixonar.
Essa hilariante comédia romântica, é uma sucessão de trapalhadas vividas por suas personagens. A todo instante alguém há de se esborrachar no chão, ou até perder algumas peças de roupa em algum canto. Mas também é uma adorável lição que nas entrelinhas mostra que nem tudo se deve levar tão a sério. Há tempo para risadas, amor, relaxar e aproveitar. Seja você velho ou jovem, experiente ou inexperiente.
O cenário Parisiense não se faz muito evidente, e infelizmente não encontrei a versão legendada, somente dublada, tirando um pouco da graça para mim, sendo um filme estrangeiro.
A Cidade Maravilhosa aparece no começo do filme.
Esses três filmes não podem faltar naquela sessão especial com as amigas.
Pipoca, amor e risadas, o que no mundo há de melhor?
Nota: 4
Oi Jessica, muitos desses filmes estrangeiros tem no Brasil em DVd e até no Netflix.
Vou pedir para a Gabriela em um próximo post dar dicas de onde encontrá-los
bj
Rosana
depois de ver esse post, fui direto procurar 20 anos mais jovem e ego (sissi já tinha visto) e gostei dos dois! muito bom, ego foi meu preferido ((que homem é esse meu senhor) adorei adorei… me diz, como você acha esse filmes <3