Stefan Petrucha – Jack, O estripador em Nova York @Editoravestigio #Jack


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Olá!

Confira a resenha do livro  Jack, O estripador em Nova York, do autor Stefan Petrucha.

Adoro romance policial independente da época em que é ambientado. Nesse caso é em NY do século XIX. No livro, o autor mistura o mito de Jack, o serial killer retratado em filmes e livros , com uma narrativa que se passa em Nova York e uma abordagem diferente. O “monstro” foi casado e teve um filho.

O livro vai te surpreender. Eu adorei. Preciso contar que tive um palpite certeiro, mas nem de longe sou parâmetro. No filme Sexto Sentido eu soube o exato momento do grande segredo, foi em poucos minutos de filme, sabe aquele ponto que só é elucidado no desfecho? E é por isso que garanto, o desfecho vai te surpreender.

Carver é um órfão muito curioso que tem uma veia de detetive e excelente aptidão de abrir portas. Além de uma mente afiada. O orfanato que vive desde bebê vai mudar de lugar e tanto ele quanto sua melhor amiga, Delia, e Finn, o garoto que é desafeto dele, terão uma última chance de adoção numa festa, o “Dia dos Possíveis Pais” , organizada pela senhorita Petty, a diretora do lugar e tutora deles.

Em uma das incursões de Carver abrindo portas, ele encontra em seus arquivos uma carta de seu pai biológico, o que o leva a crer que há alguém que tentou encontrá-lo e isso faz com que ele escreva uma carta para o comissário Roosevelt, para ajudá-lo a encontrar seu pai.

Por conta dessa carta e da festa, sua vida muda completamente. Agora ele é pupilo do detetive Hawking, que fora da famosa agência Pinkerton, Delia é adotada por um casal jornalista do New York Times e Finn pelo casal Echols. Echols é promotor e adora aparecer nos jornais e em fotos.

Albert Hawkins é meio deformado por conta de seu último trabalho na agência, onde levou tiros, é extremamente inteligente e parece um tanto excêntrico, meio doido a uma primeira vista. Ele passa a estimular a mente de Carver que passa por alguns desafios e ajuda com isso o garoto a chegar as pistas que o levam ao pai e a desvendar os crimes horrendos que estão acontecendo em NY.

Hawking foi da agência Pinkerton, que agora é uma agência secreta, a Nova Pinkerton, dirigida por Tudd . A agência age paralelamente a polícia que é corrupta e não resolve os crimes. Eles são cheios de geringonças e engenhocas retrofuturistas e para se entrar no “quartel general” que fica sob o esgoto de NY, há um elevador na frente de uma loja, mas que ninguém vê e tem uma combinação secreta para entrar e um vagão de metrô para chegar, de fato, a sede. Essas engenhocas que os técnicos estão sempre desenvolvendo fascinam Carver, mas Hawking diz que são só brinquedos. A mente, a inteligência é importante. O relacionamento entre o tutor e o pupilo se estreita mais e mais.

“Você nunca será melhor do que eu, mas farei você se tornar melhor que Tudd e aquelas geringonças bestas dele.”

Parece que os crimes em NY são mesmo de Jack, o estripador. Quanto mais se descobre sobre o pai de carver, os crimes, Hawking, Tudd e a Nova Pinkerton, mais difícil saber quem está falando a verdade. Muitas revelações estão por vir.

A narrativa é ágil, com diálogos interessantíssimos entre Hawking e Carver e muito inteligentes. Ah, esqueci de dizer que eles moram em um hospício! O autor usa liberdade poética, claro, mas dosa muito bem com artefatos, armas, fatos, engenhocas , que deixam tudo mais verossímeis e inteligentes.

Carver é desafiado constantemente pelo tutor, mas também está em um jogo mortal com Jack, o estripador. A caçada e os jogos por trás prendem a atenção do início ao fim e ele não está sozinho, conta com sua inteligente amiga Delia e até o valentão Finn. Imperdível. Recomendo.

“Ele é muito inteligente — afirmou Hawking, com ar de admiração. Talvez brilhante, forte, dedicado, todas as qualidades que uma pessoa pode se orgulhar de ter.

—Ma… mas gaguejou Carver — ele também é mau.

Hawking voltou o olhar fixo para Carver.

E ninguém gosta de ouvir elogios ao diabo, hein?

A capa é muito bonita, a diagramação e o papel são agradáveis à leitura.

Capa, ficha técnica, sinopse

 

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Jack, O estripador em Nova York

You thought you knew him. You were dead wrong

Stefan Petrucha

ISBN: 9788582861820
Editora: Vestígio
Número de páginas: 288
Encadernação: Brochura
Formato: 16 X 23 cm
Ano Edição: 2015

Sinopse

Carver Young sonha ser um detetive, apesar de ter crescido num orfanato, tendo apenas romances policiais e a habilidade de abrir fechaduras para estimulá-lo. Entretanto, ao ser adotado pelo detetive Hawking, da mundialmente famosa Agência Pinkerton, Carver não só tem a chance de encontrar seu pai biológico como também se vê bem no meio de uma investigação de verdade, no encalço do cruel serial killer que estava deixando Nova York em pânico total.

Mas quando o caso começa a ser desvendado, a situação fica pior do que ele poderia imaginar, e sua relação com o senhor Hawking e com os detetives da Nova Pinkerton entra em risco. À medida que mais corpos aparecem e a investigação ganha contornos inquietantes, Carver precisa decidir: de que lado realmente está?

Com diálogos brilhantes, engenhocas retrofuturistas e a participação de Teddy Roosevelt, comissário da polícia de Nova York que viria a ser presidente dos Estados Unidos, Jack, o Estripador em Nova York desafiará tudo o que você pensava saber sobre o assassino mais famoso do mundo. E o deixará sem fôlego!

 

Boa leitura

See ya!

Rosana Gutierrez

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1 Comment

  1. Oi, Rô.
    Acabei de publicar minha resenha desse livro e assim como você, também adorei!
    Me diverti muito com as peripécias do Carver, mas meio que saquei o final… Rs!
    beijos
    Camis

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