E é isso aí! O Mês da Criança chegou ao fim, e, com ele, a última parte das nossas dicas de filmes de heróis para os pequenos. Como era, aliás, o mundo quando os super-poderosos não tomavam conta das telas? Como esse universo começou? Vem com a gente reviver essa história!
1-Superman (1978)
Até meados dos anos setenta, super-heróis estavam relegados a HQ’s, desenhos animados e séries de TV, normalmente bastante toscas; porém, em 1978, a parceria entre DC Comics e Warner Bros gerou a primeira grande produção cinematográfica do gênero: Superman. Nome mais popular da editora, junto com o Homem-morcego, o filho de Krypton foi astro desse filme, que, ainda hoje, 41 anos depois de seu lançamento, é considerado um dos melhores já feitos. Contando com lendas como Marlon Brando e Gene Hackman no elenco, o grande destaque, no entanto, ficou por conta do protagonista Christopher Reeve, à época um jovem e inexperiente ator de apenas 25 anos de idade, mas que é, até hoje, lembrado como o Superman definitivo. A história altamente envolvente e os efeitos, até então, revolucionários são outros pontos altos do filme. Não é exagero, aliás, dizer que, se hoje vivemos a Era de Ouro dos filmes de super-heróis, ela foi iniciada aqui!
2-Superman II (1980)
Se o primeiro filme foi um sucesso tão absoluto, por que não se deveria fazer uma sequência? Pois depois de se tornar um herói conhecido, apaixonar-se por Lois Lane e derrotar Lex Luthor, Superman/Clark Kent volta em uma aventura, que é, para muitas pessoas, até mais interessante que a primeira. Às voltas com o criminoso kryptoniano General Zod – vivido pelo galã Terence Stamp – Clark se vê também na aventura mais humana de sua vida, tentando conciliar a vida de super-herói com seu amor pela famosa repórter e colega de trabalho. Curiosamente, o filme consegue ser ao mesmo tempo mais sensível e mais violento que seu antecessor, além de ser o último grande momento de Reeve com a capa do herói.
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3-Batman (1989)
Depois que o Superman foi enterrado pelos esquecíveis 3º e 4º filmes – teve ainda uma odiosa produção sobre a Supergirl – foi a vez de Warner e DC voltarem suas atenções para o Batman, cuja última impressão deixada havia sido na alegre, infantil e colorida série protagonizada por Adam West, de roupa azul e bastante fora de forma. Pois para reaver a imagem sombria do Morcego, nada mais adequado do que chamar o diretor mais sombrio de Hollywwod; e foi com Tim Burton que ele renasceu. Em uma Gothan City de dar medo, com trilha-sonora imponente e um Coringa verdadeiramente assustador vivido por Jack Nicholson, nosso herói voltou a ser o filho das sombras. Até mesmo a contestada escolha do então jovem comediante Michael Keaton se mostrou acertada. Desmerecido, dentre outras coisas, por seu físico franzino, ele fez uma das melhores e mais respeitadas versões do Homem-morcego.
4-Tartarugas Ninja II (1991)
Quatro tartarugas que andam sobre duas pernas, falam, são ninjas, comem pizza, vivem nos esgotos de Nova Iorque, e tem nomes de pintores renascentistas. Não tinha como dar certo, né? Mas o fato é que as Tartarugas Ninja são um dos grandes fenômenos culturais dos anos oitenta; que começou nos quadrinhos, virou um filme independente de enorme sucesso em 1990, e uma sequência ainda melhor em 1991. Contando a origem dos protagonistas com muito humor e ação, Tartarugas Ninja II: o segredo do Ooze é, sem exageros, o sonho de toda uma geração que crescia assistindo ao desenho do quarteto e rindo de suas palhaçadas!
5-O Máskara (1994)
Publicado pela Dark Horse Comics, o Máskara chegou a outro patamar com seu filme, bem mais puxado para a comédia do que para o mundo dos super-heróis. Na história, o bancário Stanley Ipkiss vive uma vida monótona e burocrática até conhecer uma estonteante cantora, vivida pela ainda não conhecida Cameron Diaz. Tímido demais para se aproximar, no entanto, ele vê sua vida virar do avesso ao achar uma máscara que supostamente pertenceu ao Deus da Travessura, Loki – aquele mesmo, irmão do Thor. Com a máscara, Ipkiss ganha poderes mágicos, liberta-se de suas amarras sociais, e passa a fazer o que lhe dá na telha, tornando-se, sim, um tipo de super-herói. Controverso, mas ainda um herói. Jim Carrey, ainda lutando para se firmar em Hollywood, teve performance elogiadíssima como o tímido Stanley, que, ao vestir a máscara, muda completamente de personalidade. Há quem critique. Em minha opinião, ainda é o grande papel de sua vida, até por ser um papel que lhe permitiu usar todas as caretas e trejeitos que só ele sabe fazer!
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