Kim Liggett – O ano da graça @globolivros #resenha @globoalt


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Olá!

Confira a resenha do livro O ano da graça, de Kim Liggett. Publicado pela pelo selo Globo Alt, da Globo Livros.

Tente imaginar um lugar onde, ao final de cada verão, as meninas de 16 anos são banidas para viver em uma espécie de campo por um ano. Isso é para que eles possam se livrar com segurança de sua capacidade de prender os homens bons e honestos do condado com suas artimanhas sexuais — capacidade tida como “magia”. É proibido falar sobre o que acontece com as jovens que participam do “ano da graça”, como é chamado, mas as que voltam retornam diferentes e muitas vezes quebradas. As que não voltam condenam suas irmãs mais novas a uma vida nos arredores do condado, para servir aqueles homens na prostituição, quando elas finalmente atingirem a maioridade. Assim é o Condado de Garner, entendido e narrado de forma atormentada por Tierney James, que vive o paradoxo de querer conserta-lo, mesmo sem saber qual o modelo de sociedade a ser usado como espelho. 

De tanto pesquisar sobre o tal “Ano da Graça”, nossa protagonista resolve ir visitar um dos grupos de garotas: a barbárie! Violência de todo o tipo, mas que apenas refletia aquela sociedade, sintetizada na figura da antagonista Kiersten Jenkins. A própria Tierney, apesar de ser uma heroína, está longe de ser perfeita ou idealizada. É falha, cheia de dúvidas, humana! A protagonista perfeita para essa aventura distópica, e cheia de inspiração criada por Kim Liggett. 

Há quem diga que a passagem do tempo da narrativa é falha e pouco clara, sendo muito mais propiciada pela quebra de capítulos. Porém, hay que se observar que a pouco clareza pode ser sim um recurso narrativo que alimenta a confusão proposital de uma distopia. 

Capa, ficha técnica, sinopse

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O ano da graça

The grace year

Kim Liggett

Sinopse

“Um livro indispensável para fãs de O Conto da Aia” – Bustle

Tierney James vive no Condado de Garner, uma sociedade patriarcal onde as garotas aprendem desde cedo que sua existência é uma ameaça. Lá, acredita-se que jovens mulheres detêm poderes obscuros e, por isso, ao completarem dezesseis anos, são enviadas a uma espécie de campo de trabalho, no qual devem permanecer durante um ano para se “purificar”. Mas nem todas retornam vivas e as que voltam parecem diferentes. No Condado de Garner, é proibido falar sobre o Ano da Graça. Mas Tierney está pronta para subverter as regras. O Ano da Graça é uma história brilhante, assustadora e atual sobre os complexos laços formados entre mulheres e a resistência delas em uma sociedade misógina, patriarcal e desigual. O livro será adaptado para o cinema pela Universal Pictures com produção e direção de Elizabeth Banks.

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