Neil Gaiman – Deuses Americanos – Ainsel, eu mesmo


Confira a resenha da graphic novel Deuses Americanos – Ainsel, eu mesmo vol 2 , publicada pela Intrínseca.

São 3 volumes. Ainda sem previsão do terceiro ser publicado no Brasil.

Toda vez que pego uma obra de Neil Gaiman, me preparo para ser transportada para um mundo de fantasia como nenhum outro.

Li Deuses Americanos há mais de uma década, assisti a adaptação para TV,mas essa versão em Graphic Novel, ou quadrinhos se preferir, é de longe uma das melhores e mais fiéis, adaptações que li, inclusive em relação a adaptações de outras obras do autor.

Normalmente em adaptações são usados pequenos trechos, parágrafos da obra original, mas aqui, a essência da escrita de Gaiman é bem definida e P. Craig Russel ( Sandman, Hellboy, adaptou obras de Oscar Wilde), que já é figurinha marcada, colaborador de longa data do autor, torna a parceria perfeita, no roteiro e layouts deixando fluir a história e através das ilustrações de Scott Hampton ( Sandman, Hellraiser, Batman) e vários outros artistas, criam o ambiente e a emoção certa para cada página virada. E o trabalho meus caros, com certeza foi bem complexo para captar a essência e não dar um ar cafona ou mal feito.

Em Deuses Americanos Gaiman mostra Odin, Loki e muitos outros deuses lutando com a falta de atenção num mundo onde a tecnologia moderna fez os deuses, trapaceiros e demônios da antiga tradição parecerem frágeis e estranhos.

“Em Ainsel, eu mesmo, vol 2” , Shadow, agora Mike Ainsel, e Wednesday continuam sua jornada, mostrada através da arte desses incríveis artistas sob a narrativa extraordinária de Neil Gaiman, sobre deuses antigos e novos e a disputa por atenção e guerra eminente.

Capa, ficha técnica, sinopse

Ainsel, eu mesmo

vol 2

Neil Gaiman

ISBN: 978-6555603491
Editora: Intrínseca
Número de páginas: 232
Encadernação: Brochura
Formato: 17 x 26 cm
Edição: 2021

Sinopse

Um dos escritores mais aclamados da literatura contemporânea, Neil Gaiman construiu em Deuses americanos ? romance que em 2016 ganhou uma edição especial publicada pela Intrínseca ? uma amálgama de referências e estilos, unindo mitologia, fantasia e mistério em uma obra-prima que conquistou leitores em todo o mundo. Com uma trama que suscita imagens ao mesmo tempo poéticas e poderosas, o clássico de Gaiman deu origem a uma bem-sucedida trilogia em quadrinhos, capitaneada pelas cores e as artes vibrantes de P. Craig Russell e Scott Hampton.

Em Ainsel, eu mesmo, segundo volume da adaptação, Shadow e Wednesday continuam sua jornada misteriosa pelas entranhas dos Estados Unidos, em busca de aliados para uma guerra que ninguém viu, mas que já começou ? uma guerra pelo poder de não ser esquecido num mundo em que memória, fé e devoção são tão instáveis quanto os deuses que as inspiram.

Com um novo nome e instalado em uma cidadezinha gelada, Shadow Moon agora é Mike Ainsel e torce para que sua nova identidade o mantenha a salvo. Porém, mensagens sombrias o alcançam em sonhos, sugerindo que seu destino continua interligado aos deuses e à disputa cada vez mais fatal travada por eles.

Com esboços da arte e dos layouts originais, além de capas de artistas conceituados, Ainsel, eu mesmo é um exemplo máximo da narrativa lúdica e ao mesmo tempo visceral de Neil Gaiman, que, ao falar sobre deuses, fala sobre todos nós.

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