O livro tem início com uma citação de Eleanor Roosevelt, nada mais que perfeita, para resumir as cinco personagens:
“Mulheres são como saquinhos de chá:
você nunca sabe o quanto elas são fortes,
até colocá-las na água quente.”
Cabul, uma terra dominada por homens e com constante perigo para as mulheres. Sunny, a proprietária de uma casa de chá, tem esperança que as coisas mudem. Lá as mulheres de todos os cantos se encontram e se sentem seguras. Cinco mulheres bem diferentes lá se reúnem sob o mesmo sonho de tornar a vida das mulheres de Cabul, melhor.
“Por favor entregue suas armas na porta.”
Uma história de amizade e fraternidade. A autora morou em Cabul e com isso consegue nos proporcionar uma visão sobre a perseguição às mulheres, através das cinco personagens do livro.
Através da ótica de Halajan, vemos uma rebelde com 60 anos, e que fumando nos fundos da casa de chá, e olhar atento as novas gerações, Yazmina viúva, grávida, que foi tirada de seu tio e irmã, abandonada e depois tendo que procurar a caridade para sobreviver, Candance, que deixa o marido por um amante afegão e descobre que as coisas não são simples para as mulheres afegãs, Isabel que vem atrás de uma história, a reportagem da sua vida – sobre campos de papoula – mas acaba testemunhando um ato de crueldade.
O livro tem revelações que com certeza vão mexer com o leitor ocidental, acostumado mais a igualdade, mas apesar das revelações chocantes em todo o livro, mas o tom da trama é edificante, tem esperança e fé na vanguarda das ações dessas personagens.
Esse grupo, constrói uma amizade improvável que vai mudar não só suas próprias vidas, mas a vida de um país inteiro.
Leia um trecho aqui
Capa, ficha técnica, sinopse
A pequena casa de chá em Cabul
The Little Coffee Shop of Kabul
Deborah Rodriguez
ISBN: 9788544101834
Editora: Leya – Quinta Essência
Número de páginas: 304
Encadernação: Brochura
Formato: 14 X 21 cm
Ano Edição: 2015
Também em eBook.
Sinopse
Sunny é a orgulhosa proprietária de uma pequena casa de chá no coração do Afeganistão e precisa de um plano genial – e rápido – para manter o local e os clientes seguros. Yasmina, uma jovem grávida que fora roubada de seu distante vilarejo e abandonada nas ruas violentas de Cabul. Candace, uma americana rica que finalmente trocou o marido pelo amante afegão, o enigmático Wakil. Isabel, uma jornalista determinada com um segredo que pode privá-la da maior reportagem de sua vida. Halajan, a “mãe” do grupo, uma idosa cujo antigo caso de amor vai contra todas as regras.
Essa pequena casa de chá em Cabul atende homens e mulheres, expatriados, funcionários da ONU e mercenários; todos em busca de um momento de paz em uma região onde a tensão paira no ar e uma bomba pode explodir a qualquer momento, mas também se torna o cenário para o encontro dessas cinco mulheres que, mesmo tão diferentes entre si, compartilham segredos e tornam-se amigas com uma relação extraordinária.
boa leitura!
See ya!
Rosana Gutierrez
Olá, Rosana!
Para mim, a casa de chá que dá nome ao livro me lembrou muito o bar do Rick no filme Casablanca, simplesmente porque em meio a um cenário de guerra, essas mulheres podem ir lá e ter um momento de paz para se encontrarem e pensarem em seu futuro, ou melhor, em como mudar esse futuro.
Não acho que ficaria chocada pelas informações do livro, mas ficaria triste, já que é duro de imaginar as mulheres sendo rebaixadas desse jeito no Afeganistão só por causa de uma visão distorcida de mundo que feita usando a religião e saber que você está longe de lá para poder mudar tudo.
Um abraço!
Aff, deu problema aqui e o comentário foi errado…
Fiquei curiosa. Gosto de tramas que envolvam amizade.
Fi