Confira o lançamento da Fabrica231, selo da @EditoraRocco
Os portões do inferno de André Gordirro
A um grupo de seis ladrões, desertores, assassinos e outros párias da sociedade é oferecida uma última oportunidade de alcançar a glória, quando eles recebem a missão de resgatar um rei anão desaparecido. Enquanto isso, uma tropa de Elfos que saíram das profundezas da Terra tenta conquistar os Portões do Inferno, o que fará as trevas tomarem conta da superfície do planeta. Do entrelaçamento desses dois enredos paralelos surge a narrativa de “Os Portões do Inferno”, primeiro volume da trilogia “As Lendas da Baldúria”, do jornalista carioca André Gordirro, que será lançado no dia 10 de agosto (editora Rocco/Fábrica 231). Tradutor de 25 livros de fantasia, Gordirro incorpora também ao texto elementos do RPG e uma série de referências à cultura pop, com uma ironia incomum no gênero, além de uma crítica velada ao imperialismo americano. Sem falar nos indispensáveis guerreiros, magos, monstros, fortalezas, cenários fabulosos e combates sangrentos.
Fale sobre o processo de criação de “Os portões do Inferno”. Quando teve a ideia e quanto tempo levou para amadurecer e escrever o projeto?
ANDRÉ GORDIRRO: O livro nasceu de uma aventura de RPG que eu joguei com amigos, por volta de 1998 a 2000, creio. Eu jogo “Dungeons & Dragons”, o mais famoso RPG de fantasia, desde 1991 e continuo jogando até hoje, porém essa aventura em especial se destacou pelos personagens, enredo e o mundo que criamos à mesa. Nesses 15 anos, a história ficou martelando na cabeça para ser oficialmente registrada e escrita. Claro que houve muitas modificações na trama e no universo para virar um livro sério e coeso, porque o RPG era uma diversão sem compromisso entre amigos. Mas o cerne foi mantido — os personagens principais são os mesmos, bem como suas peripécias.
A escrita em si começou depois de eu me sentir seguro que sustentaria uma narrativa, uma confiança que ganhei após ter traduzido 25 livros. Comecei há quatro anos, timidamente, um capítulo de vez em quando, até que a editora Rocco comprou o projeto, quando aquele manuscrito tímido estava apenas na metade. Aí vi que a coisa era para valer, respirei fundo, encerrei o primeiro tratamento e passei a lapidar para que tudo ficasse redondo.
Confira a entrevista na íntegra no G1
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