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Confira a resenha do livro Leonardo da Vinci e os sete crimes de Roma, do autor Guillaume Prévost.
Este romance policial tem como cenário Roma por volta do ano de 1500. Tudo começa com um terrível assassinato cometido em 20 de dezembro de 1514. A partir daí, desencadeia-se uma série de outros. A frieza e crueldade do assassino para com as vítimas aterroriza a população e, por outro lado, atinge a cúpula social e religiosa com o risco de que suas trapaças venham a público.
O aspecto deplorável das vítimas acompanhado de mensagens, bem como os locais estratégicos onde eram deixados os corpos mutilados, denotam o perfil de um criminoso, frio, calculista e inteligente o bastante para confundir e desorientar o processo de investigação.
Para desvendar o intrincado enigma, temos o jovem Guido Sinibaldi, estudante de medicina, filho de um renomado xerife do Vaticano, morto em 1511, quando perseguia um criminoso. Mas Guido não estava só nessa tarefa, tinha como condutor das investigações, o mestre Leonardo da Vinci, nesse enredo histórico que envolve a arte. Ele era o orientador de Guido. (Os assassinatos são fundamentados em uma obra de arte).
Leonardo e o parceiro são perspicazes e conseguem ver muito além das aparências, captando detalhes importantes que passariam despercebidos aos olhos de um investigador comum. Esse trabalho era realizado sob o olhar vigilante do Vaticano. O desenrolar da investigação convida o leitor a participar das ações das personagens, caminhando junto pelas ruas e vielas, visitando estátuas históricas, trabalhos de da Vinci, biblioteca do Vaticano e muito mais.
Com muito trabalho de campo e muita pesquisa, as pistas dos mistérios que envolvem a identidade do assassino, começam a ser desvendadas.
É curioso notar no desenrolar da trama, os conflitos entre a Igreja e Leonardo da Vinci, por conta de seus estudos de anatomia e seus ideais renascentistas em oposição ao Papado.
Por fim, este é um livro que nos faz visitar a arquitetura histórica da Roma antiga, sua cultura, sua política, seus ideais…
Capa, ficha técnica, sinopse
Sinopse
Roma, dezembro de 1514. A poucos dias do Natal, o corpo decapitado de um jovem é descoberto em cima da estátua do imperador Marco Aurélio. Uma inscrição feita com sangue assina o crime: Eum qui peccat… [Aquele que peca…]. Dias depois, um velho é encontrado morto e nu, pendurado numa escada no Fórum. A Coluna de Trajano revela seu fúnebre segredo e a inscrição: Deus castigat [Deus castiga]. A sangrenta encenação está apenas começando… Instalado há pouco no Vaticano, envolvido com seus trabalhos de anatomia, pintura e ótica, Leonardo da Vinci se apaixona pelo caso. Como interpretar os sombrios detalhes que cercam os crimes? O papa e a cristandade estariam sendo desafiados? Com a ajuda de Guido Sinibaldi, um jovem estudante de medicina, o pintor tenta desmascarar um assassino que demonstra tanto inteligência em desorientar as investigações quanto crueldade em executar suas vítimas. Um thriller diabólico que, dos mistérios da biblioteca do Vaticano aos segredos das ruínas antigas, nos arrebata num jogo de pistas vibrante, inteligente e macabro.
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