Primeiro livro na série Espiã da Realeza, a história se passa na Grã-Bretanha dos 1930 e segue a heroína Lady Victoria Georgiana Charlotte Eugenie de Glen Garry e Rannoch, ou simplesmente Georgie. Sendo a 34ª na linha de sucessão ao trono britânico e filha de um duque escocês e uma atriz inglesa, Georgie não conseguiu encontrar um pretendente adequado durante sua temporada de debutante e está enjoada de se sentir como uma convidada indesejada na propriedade da família.
Além disso, o atual Duque de Glen Garry e Rannoch, seu irmão Binky, sem dinheiro após o falecido pai ter apostado a fortuna da família, decide cortar a mesada de Georgie, o que a leva a escapar para Londres, onde tenta achar meios de sobreviver e ganhar dinheiro para se sustentar, mesmo que para isso tenha que fazer trabalhos longe dos olhos da Família Real.
Talvez eu tenha esperado muito deste livro, mas o terminei com certa decepção. Apesar do título, a história possui pouco ou quase nada de cenas de espionagem ou mesmo investigação. Por boa parte de A Espiã da Realeza, apenas somos levados por uma história de fundo que caberia muito mais em um livro de romance dramático do que em uma de mistério. Até pouco além da metade, o único desenvolvimento observado é o início da saga de Georgie em busca de uma fonte de renda e alguma ação quando a vida de nossa personagem principal começa a ser ameaçada por uma figura desconhecida.
Contudo, apesar de não entregar muito do que promete e ficar bem longe das melhores leituras do gênero, a impressão que fica é que a série pode melhorar nos próximos volumes e realmente trazer ao leitor romances de mistério e investigação. Outro ponto que faz a história valer o esforço de terminar são alguns dos personagens, como a própria Georgie e sua amiga estilista Belinda, que dão um tom divertido e leve ao livro.
Capa, ficha técnica, sinopse
sinopse
Rhys Bowen inaugura a série A Espiã da Realeza, ambientada em Londres nos anos 1930, com uma irresistível combinação de intriga, romance e humor.
“Uma combinação perspicaz de mistério clássico, sátira e comédia.” – Jacqueline Winspear
“Brilhante. Este livro vai muito além de um assassinato misterioso. Tem uma história de amor, comentários sociais, humor e perigo. Totalmente instigante.” ? Louise Penny, autora da série Inspetor Gamache
Apesar de ser a 34ª na linha de sucessão ao trono inglês, lady Victoria Georgiana Charlotte Eugenie de Glen Garry e Rannoch – Georgie para os íntimos – está totalmente falida. Para continuar se mantendo, ela tem duas opções: se casar com um príncipe com cara de peixe ou se tornar acompanhante de uma tia idosa e reclusa.
Georgie se recusa a aceitar qualquer um desses destinos deprimentes e decide ir sozinha para Londres em busca de emprego e liberdade.
Mas antes que consiga qualquer uma dessas coisas, é convocada para um chá com a própria rainha, que a incumbe de espionar o príncipe de Gales e sua amante americana.
Enquanto tenta se desdobrar para arranjar um trabalho remunerado e ao mesmo tempo bancar a detetive para Sua Majestade, Georgie chega em casa um dia e encontra, morto em sua banheira, o francês arrogante que estava reivindicando a posse da propriedade ancestral dos Glen Garry e Rannoch.
Agora ela terá que usar seus dotes investigativos recém-descobertos para provar a inocência de sua família e limpar seu sobrenome. Para isso, contará com a ajuda de um avô de sangue nada azul, de uma antiga amiga de escola e de um irlandês bonitão de linhagem nobre porém tão pobretão quanto ela.
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