Olá!
Confira a resenha do livro O construtor de pontes, do autor Markus Zusak.
Mais de uma década após o sucesso de A menina que roubava livros, Markus Zusak traça a saga de uma família em busca de redenção
O construtor de pontes nos surpreende com a história contada sob o ponto de vista de Mathew Dunbar, o irmão mais velho (dos cinco), que após desenterrar uma velha máquina de escrever (que era da avó), nos envolve na história de sua família. É uma narrativa fascinante que, permeando presente e passado, nos deixa antever o desenrolar dos fatos que se sucedem nesse núcleo familiar.
Moram no subúrbio de Sidney cinco garotos que, após terem perdido a mãe, foram abandonados pelo pai. Os conflitos não são poucos e, apesar do caos em que se encontram, demonstram amor fraternal cuidando uns dos outros como podem.
“Nossa mãe havia morrido. Nosso pai havia fugido. Falávamos palavrões que nem condenados, brigávamos feito cão e gato e travávamos batalhas épicas na sinuca ou no pingue pongue…” Tínhamos um piano que ninguém tocava. Nossa TV estava cumprindo prisão perpétua. Nosso sofá pegou vinte anos…”
Cada um encontra um jeito peculiar de enfrentar o luto e o abandono do pai, para superar a dor e seguir em frente.
“Sim, para nós cinco a vida sempre continuava. Essa era uma lição que vínhamos tentando aprender na base do tapa…”
O tempo passa e, da mesma forma sorrateira, como o pai os deixou, ele reaparece. Os garotos ficam atônitos. Ele pede ajuda para construir uma ponte sobre um rio que passa próximo da cidade onde ele vive. Como não foi bem-vindo, ele vai partir, não sem antes deixar escrito num papelzinho o endereço de sua moradia.
No decorrer da narrativa, entre presente e passado, à medida que Mathew relata a história de seus pais até o abandono de Clay, que encontrando o endereço do pai que havia sido jogado, parte para a cidade dele, a fim de ajudá-lo na construção da tal ponte.
Ele leva consigo uma cartinha da menina que ama.
“Querido Clay,
“… Mathew me contou sobre um lugar remoto e uma ponte que você talvez vá construir. Tento imaginar do que essa ponte será feita, mas isso não faz diferença. Queria poder levar crédito pela frase, mas sei que você vai se lembrar dela, do texto de orelha de O Marmoreiro: tudo o que ele construiu na vida era feito não apenas de bronze ou de mármore ou de tinta, mas dele… e de tudo que havia dentro dele.
Tenho certeza de uma coisa:
Essa ponte vai se feita de você.”
Esta é uma história de amor, perdas e superação com crescimento pessoal e resgate da identidade
Seria a construção da ponte resgate do elo rompido entre pai e (cinco) filhos?
Capa,ficha técnica, sinopse
O construtor de pontes
Markus Zusak
ISBN: 9999105123206
Editora: Intrínseca
Número de páginas: 528
Encadernação: Brochura
Formato: 23 x 16 cm
Edição: 2019
Sinopse
Se em A menina que roubava livros é a morte quem conta a história, em O construtor de pontes, novo romance de Markus Zusak, presente e passado se fundem na voz de outro narrador igualmente potente: Matthew, o filho mais velho da família Dunbar. Sentado na cozinha de casa diante de uma máquina de escrever antiga, ele precisa nos contar sobre um dos seus quatro irmãos, Clay. Tudo aconteceu com ele. Todos mudaram por causa dele. Anos antes, os cinco garotos haviam sido abandonados pelo pai sem qualquer explicação. No entanto, em uma tarde ensolarada e abafada o patriarca retorna com um pedido inusitado: precisa de ajuda para construir uma ponte. Escorraçado pelos jovens e por Aquiles, a mula de estimação da família, o homem vai embora novamente, mas deixa seu endereço num pedaço de papel. Acontece que havia um traidor entre eles: Clay. É Clay, então, quem parte para a cidade do pai, e os dois, juntos, se dedicam ao projeto mais ambicioso e grandioso de suas vidas: uma ponte feita de pedras e também de lembranças — lembranças da mãe, do pai, dos irmãos e dele mesmo, do garoto que foi um dia, antes de tudo mudar. O tempo, assim como o rio sob a ponte, tem uma força avassaladora, capaz de destruir, mas também de construir novos caminhos. O construtor de pontes narra a jornada de uma família marcada pela culpa e pela morte. Com uma linguagem poética e inventiva, Markus Zusak nos presenteia mais uma vez com uma história inesquecível, uma trama arrebatadora sobre o amor e o perdão em tempos de caos.
Boa leitura
see ya!
Rosana Gutierrez
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oi Camis!
Sim, esse autor consegue nos prender à leitura … e esse livro é enorme e cheio de detalhes, ainda assim, não coneguiandesgrudar dele kkk
bj
Oi, Rô.
Eu amei esse livro e até agora me pego pensando sobre ele!!
Esse autor realmente sabe como me cativar! Rs…
Beijos
Camis