Olá!
Confira a resenha do livro O caso da princesa da Baviera, da autora Rhys Bowen. Publicado pela Arqueiro.
“Londres, 1932. Lady Victoria Georgiana Charlotte Eugenie de Glen Garry e Rannoch, 34ª na linha de sucessão ao trono inglês, continua sem um tostão furado e trabalhando secretamente como faxineira para sobreviver.”
Só que desta vez a rainha “pede”para Georgie que receba e hospede em sua casa, Hanni, a princesa da Baviera que vem com sua rígida tia avó e uma criada.
Lembrando que Georgie está na casa da família em Londres, sem um criado, e como já mencionei, trabalhando como faxineira. E não tem como negar um pedido da rainha, ainda mais sendo uma artimanha para afastar o filho da americana casada, que parece dominar o príncipe.
Georgie pede ajuda ao avô – que não é da realeza, que junto com uma amiga, se passa por criados.
Mas isso é só o topo do iceberg dessa história. Hanni comete pequeno furto numa loja, e Georgie acha isso estranho, e vai piorando. O comportamento e o palavreado da princesa é muito fora do protocolo e Hanni diz que ama filmes americanos e fala usando sotaque para frisar essa suposta brincadeira.
Georgie é da nobreza, apesar da “falência”, e acompanha Hanni numa festa de amigos, e acaba acontecendo um crime, sem contar que a princesa demonstra gostar de “virar umas bebidas”. Essa Hanni é o cão, a Georgie se distrai um instante e ela já está aprontando ou flertando com um moço. Apesar desse crime, conseguem manter a presença delas longe dos tabloides, mas a princesa não se cansa de se meter em situações fora do padrão da nobreza.
A autora usa contexto histórico real em meio à ficção, o que torna a história ainda mais interessante, pois vemos ao fundo situações como crises econômica – povo sem emprego na Inglaterra por conta da quebra da bolsa, começando surgimento do nazismo – personagens falam de um tal de Hitler – comunismo, mas também há a parte engraçada, com a nossa heroína, que é meio atrapalhada e claro, sem noção de muitas coisas que pessoas que não são da nobreza fazem. A inexperiência dela em muitas situações é engraçada e nos faz ter uma ideia dela ser um tanto tola, mas pelo contrário, ela tem a mente afiada e realiza tarefas para rainha que mal posso esperar para saber das próximas.
Capa, ficha técnica, sinopse
O caso da princesa da Baviera
Rhys Bowen
Londres, 1932. Lady Victoria Georgiana Charlotte Eugenie de Glen Garry e Rannoch, 34ª na linha de sucessão ao trono inglês, continua sem um tostão furado e trabalhando secretamente como faxineira para sobreviver.
Por isso, quando a rainha lhe pede para hospedar Hanni, uma princesa da Baviera, Georgie fica um pouco desesperada. Afinal, está vivendo sem empregados e sua magra despensa não tem nenhuma iguaria digna da realeza – a não ser que a princesa goste de feijões em lata.
Georgie então coloca o avô plebeu e a vizinha dele para fazer as vezes de criados enquanto se desdobra para ficar de olho em Hanni, que tem o péssimo hábito de cometer pequenos furtos, entornar todas nas festas e correr atrás de rapazes nem um pouco adequados à sua posição social.
Quando um desses jovens convida Hanni para conhecer a livraria em que trabalha, Georgie reluta mas acaba concordando em ir junto. Ao chegar lá, as duas encontram o cadáver do moço e se tornam as principais suspeitas do crime.
Agora Georgie precisa recorrer mais uma vez a seu talento investigativo para livrar não só o próprio pescoço, mas também o de sua difícil hóspede, enquanto ainda lida com a aparição repentina de um certo irlandês que sempre faz seu coração bater mais forte…
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Boa leitura
See ya!
Rosana Gutierrez
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